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Diversidade marroquina

  • Foto do escritor: axis
    axis
  • 27 de set. de 2023
  • 3 min de leitura

Diversidade marroquina

Marcia Dias, após realizar seu sonho de infância e visitar a Índia, conheceu o Marrocos em 2013. Ao longo dos 15 dias de viagem, a ex-funcionária de uma companhia aérea internacional conheceu a cultura e a diversidade marroquina no geral, relatando sua experiência ao blog da axis travel & business. Confira já!


1. O que levou você a escolher esse destino?

Escolhi este destino porque a cultura deles me interessava muito. Eles têm uma forte tradição em trabalhos manuais em couro, cerâmica, têxtil etc. E de extremo bom gosto! Para além disto, o país possui uma variedade de biomas grande: desde a praia até montanhas altas, deserto etc... Possui também variedade étnica e linguística. E a comida é maravilhosa!

Diversidade marroquina
Registro na praça central de Marrakech (Foto: Acervo pessoal/Marcia Dias)

2. Quais pontos turísticos você conheceu?

Cheguei em Casablanca e visitei a mesquita Hassan II e o mercado central. Até provei umas ostras muito frescas. De Casablanca fui de trem até Fez. Há excelente ligação ferroviária entre Fez, Marrakech e Casablanca. Comprei a primeira classe, o que dá uma certa privacidade e foi bem em conta. Vale a pena. Fez é linda. A medina é grande e sinuosa. Não cheguei a me perder, mas descobri muitas coisas bacanas, inclusive o curtume. Ver os artesãos trabalharem é muito especial. Eles adoram mostrar o próprio trabalho. Quando você se cansar, pare, tome um chá de hortelã e recarregue suas forças para mais um pouquinho.

De Fez, peguei um guia com um carro 4x4 e fomos pelo Atlas até Merzouga, no deserto do Saara. Há quem prefira alugar um carro e fazer isto por conta própria, mas eu não optei por esta forma, pois, apesar das estradas serem muito boas, não me senti confortável caso o carro quebrasse. Foi melhor, porque pude entrar em cantinhos que nunca iria sozinha. Passamos pelas Gargantas do Dades (um vale onde um rio passa por esta garganta). Nesta estrada, passamos pelo vale do Ziz. Uma visão diferente para uma brasileira: uma terra seca e palmeiras e vegetação densa na área em torno do rio.

Merzouga é um local que deve ser perseguido. Dali você poderá fazer passeios pelo deserto. É muito especial. Fizemos um pernoite no deserto (bem confortável). Lindíssimo o céu estrelado à noite e o nascer e pôr do sol. Além da ida e volta de camelo. Acredite: você aguenta!

Diversidade marroquina
A caminho de Merzouga (Foto: Acervo pessoal/Marcia Dias)

De Merzouga descemos para Marrakech. É uma festa. A praça principal tem 24 horas de programação. Vai do encantador de serpentes até remédio para virilidade, passando pelo melhor suco de laranja da sua vida inteira. Tem todo tipo de restaurantes e comidas. E eles vão te chamar até que você ceda e se sente. É pura vivência.


Em Marrakech estava exausta dos cinco dias perambulando mais de 1.000 km de carro e me dei de presente um hammam ((também conhecido como banho turco, banho a vapor ou sauna a vapor, é um tipo de banho que consiste em permanecer em um ambiente quente e cheio de vapor). É muito bom. Os maiores hotéis possuem seus próprios hammams.


3. Quais aspectos culturais, como gastronomia, hábitos e eventos, você teve a oportunidade de conhecer e experimentar?

Três aspectos são imperdíveis: Tagine (feito na panela de cerâmica com a tampa em forma de cone, cozinhado lentamente), podendo ser com carne ou legumes, mas sempre com especiarias; Andar a esmo pela medina descobrindo todos os cantinhos; Hammam;

Diversidade marroquina
Detalhes de uma medina em Marrakech (Foto: Acervo pessoal/Marcia Dias)

4. O que mais chamou sua atenção ao longo do período no local?

A beleza em todo canto. Na natureza, na arquitetura primorosa, na primeira universidade do mundo localizada em Fez.


5. É um lugar acolhedor?

O povo marroquino é gentil e acolhedor. Mas temos que respeitar a religião e os hábitos deles.


6. Qual foi a sua melhor experiência no local?

Difícil essa pergunta. Não tive nenhuma experiência ruim. Acho que a a culinária talvez seja o ápice.


7. O que uma pessoa que está indo pela primeira vez não pode deixar de conhecer/fazer?

Eu diria Fez e Marrakech, mas não prescindiria de Merzouga. Como sair do Brasil e não visitar o Saara?

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Deserto do Saara (Foto: Acervo pessoal/Marcia Dias)

8. Se alguém pergunta se vale a pena viajar para o Marrocos, o que você responderia?

Desde que voltei penso em visitar mais uma vez (gostaria de ir à parte mediterrânea também). Vale a pena por tudo. Quem gosta de compras não vai se decepcionar, quem gosta de boa culinária só vai ficar agradecido, quem prefere fazer nada em um bom hotel, piscina, tem também. Cultura? Tem para todos os gostos. Esqueci de falar que em Marrakech tem o Jardim Majorelle e o Museu Pierre Bergé. Eu só digo: vá e depois me conte!


 
 
 

1件のコメント


mtlemos
2023年9月27日

Fantástica narrativa ! Percorri em sonho o trajeto maravilhoso!

Você realmente é apaixonada pela cultura marroquina e está de parabéns!

Beijos

Maria Teresa Toribio

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